Fonte: Metro Jornal
Estão aí duas palavrinhas que precisam estar conectadas: a empatia, que é a capacidade de se colocar no lugar do outro, e a mobilidade urbana, que diz respeito ao dia a dia nas ruas e avenidas das nossas cidades.
Sem empatia, a convivência diária se torna individualista e desumana. E o trânsito passa a ser ainda mais veloz e violento. É a máxima do “eu primeiro”, que leva a pessoa a invadir a faixa de pedestres, ultrapassar os limites de velocidade, usar o celular enquanto dirige, entre outras faltas graves que denotam a incompreensão com o outro. A ausência de empatia mostra pessoas que se sentem no direito de cometer deslizes, e que enxergam “o outro” como rival, inimigo.
O antídoto para isso é a gentileza, a calma e o olhar positivo. A empatia é uma habilidade básica para o convívio social e coletivo. Deve ser ensinada às crianças desde cedo, para uma vida em sociedade com respeito pelos outros e pelo espaço público.
Veja dez ações para tornar as ruas um lugar mais seguro, democrático e agradável:
1. Oferecer o lugar para grávidas, deficientes, idosos e pessoas com crianças nos ônibus, trens e metrôs, independentemente de o lugar ser ou não preferencial.
2. Quando andar nas calçadas, prestar atenção nas pessoas que vêm à frente, calculando o espaço para não trombar nos outros. Muita gente caminha com os olhos grudados no celular, indiferente aos outros pedestres.
3. Ainda nas calçadas: não dá para ir de bike ou patinete buzinando para que o pedestre saia da frente. Esse espaço é prioritário para quem caminha, e uma vez que o ciclista decidiu (ou precisou) usar essa via deve ir devagar e com cuidado, desviando dos caminhantes.
4. No carro, dirija com atenção plena nos pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas. Ninguém é melhor do que ninguém nesse território. E a prioridade, segundo o Código de Trânsito Brasileiro, é sempre dos mais frágeis, no caso pedestres e ciclistas.
5. No metrô, nada de ficar na frente da porta, atravancando a saída das pessoas. O ideal é entrar e só se aproximar da porta na hora de sair.
6. Respeitar o estacionamento para idosos e deficientes, a sinalização e as leis de trânsito.
7. Não estacionar em fila dupla e na frente da garagem de outras pessoas.
8. Ao cometer um erro no trânsito, pedir desculpas; do mesmo jeito, compreender atitudes incorretas do outro e não se descontrolar.
9. Aguardar a travessia do pedestre com calma, sem acelerar o carro ou a moto.
10. O pedestre também deve ter calma e aguardar o sinal verde para atravessar.
Por Pro Coletivo